Movimento Alunos Unidos contesta decisão do diretor. Arrigoni intervém e decide marcar reunião para a apresentação do grupo à Fes-BH
Na reunião realizada no Auditório JK, entre diretores, coordenadores de curso e alunos, na última quarta (18), na Fes-BH, os militantes do Movimento Alunos Unidos foram impedidos de entrarem com a faixa do Movimento no local do encontro.
Uma das militantes do Mau questionou ao diretor o por quê da proibição. “Ninguém é impedido de entrar com faixa nos espaços democráticos, como a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. As dinâmicas na Estácio são verticalizadas, os alunos não participam de nada”, afirmou a militante do 7º período de Jornalismo, Lina Cavalieri.
O diretor acadêmico Rúbio Andrade rebateu dizendo que a reunião não era “para apresentar faixa, nem movimento”. O diretor Ricardo Arrigoni interviu. “Vamos marcar uma reunião, na minha sala, para que o movimento seja apresentado à instituição”, disse Arrigoni.
A coordenação do Mau teve participação expressiva no Auditório JK. O militante do 7º período de Jornalismo, Ciro Bidê, foi enfático na questão das salas superlotadas. “Tem gente que não teve orientação até hoje para o Trabalho de Conclusão de Curso”, e completou: “Somos uma classe pensante, não somos clientes, mas sim alunos”, frisou Bidê, consciente da responsabilidade estudantil.
A militante do 6º período de Jornalismo, Maria Louzada, falou sobre as três bandeiras que os alunos da Estácio defendem. “A falta de segurança, os laboratórios mal-assistidos e os boletos duplicados são uma vergonha. Estamos todos cansados”, falou a estudante Maria Louzada.
Um dos coordenadores do Mau, o estudante do 7º período de jornalismo, Vítor Reis, avalia que o encontro foi positivo, mas que a carência na determinação dos prazos para a divisão das salas superlotadas, contratação de mão de obra para a secretaria, entre outras demandas, deixaram os alunos agitados. “Vamos continuar atentos. O Mau não vai aceitar um simples abafo da manifestação que seria amanhã (19/03)”, pontuou o militante.
sexta-feira, 20 de março de 2009
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e o que esses supostos responsáveis pela "faculdade estácio de sá" disse? sugeriu? ou eles só proibiram a faixa pq podia ofender os pequenos peixes do local?
ResponderExcluirfala sério! duvido que vai haver uma negociação sem pressão com esse povo!
Cara helena,
ResponderExcluirVamos sugerir uma demanda com o prazo de uma semana para ser cumprida, referente à superlotação das salas. Vamos estabelecer os prazos para uma sala específica, que se trata da turma do 7º período de jornalismo. Os alunos simplesmente não conseguem orientação para a monografia devido à superlotação. É triste, muito humilhante, sabe? Caso a demanda não seja cumprida faremos a manifestação, sem pestanejar!!!!!
Abraços,
Lina Cavalieri.
Cadê o respeito à liberdade de expessão? A atitude do prefeito do campus Prado, José Joaquim é inaceitável. Ele demonstrou claramente quem é. Vamos ter uma grande luta por nossos direitos. Uma simples faixa com o nome do movimento não é sinônimo de violência. Podemos nos manifestar livremente. Esse José Joaquim é totalmente repressivo, contra os estudantes. Não vamos recuar. Queremos o diálogo. É direito nosso sermos ouvidos. Cabe somente aos alunos decidirem como se posicionarem. O prefeito do campus Prado merece o repúdio dos alunos. É autoritário.
ResponderExcluirO MAU tem que agir pesado agora, com a nova diretoria, que mente, manipula, enrola e faz todos de bobos. Demitiu os melhores professores, contratou gente sem qualificação, trocou funcionártios por estagiários e faz de tudo para reduzir custos... ou seja: qualidade ZERO! na concepção da nova diretoria só o nosso R$ que vale algo...
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